BUENOS AIRES, 8 de jul de 2004 às 14:45
Pouco antes das 8 da noite –hora de Buenos Aires- Carmen Argibay, a feminista que tinha se declarado “atéia militante” e partidária do aborto, tornou-se a segunda mulher a ser aprovada pelo Congresso para fazer parte do Superior Tribunal de Justiça da Nação Argentina.
Após quase 8 horas de debate, durante o qual se insistiu a postura anticonstitucional da juíza feminista, procedeu-se a votação, onde Argibay obteve 42 votos a favor e 16 contra.
Argibay tornou-se a segunda mulher –e segunda militante conhecidamente abortista- a ocupar um lugar no máximo tribunal em democracia, depois do ingreso de Elena Highton de Nolasco.
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A juíza foi questionada em dois aspectos centrais: sua posição a favor do aborto e sua condição declarada de “atéia militante”, que suscitaram o protesto de várias organizações pró-vida, que se reuniram nas aforas do Congresso para manifestar-se contra sua designação.
Após a votação favorável, o Presidente da comissão de Acordos, Jorge Yoma, referiu-se à criticada posição da jueza a respeito do aborto, indicando, para surpresa dos pró-vida, que a comissão entendeu que tanto a opinião da juíza do aborto como sua condição de atéia “não obsta a seu desempenho no Tribunal”.